Em comunicado emitido no site oficial do clube, o FC Porto aborda a polémica relacionada com a possível interdição do estádio da Luz por questões de segurança, no seguimento de uma queixa apresentada pelo Sporting.
Na nota, intitulada “A verdade alternativa”, os dragões lamentam que haja
umas regras para todos os clubes e uma bolha de exceção para o Benfica, que permite ao clube da Luz viver em permanente regime alternativo, submetendo-se às regras e aos regulamentos da forma que lhe apetece e mais convém”.
Atingimos um nível de sublimação com o presidente do clube a afirmar sem se rir que desconhece a existência de claques no clube”, assinala o clube, que acusa Luís Filipe Vieira de “procurar eximir-se às responsabilidades de apoiar duas claques ilegais” e de “gozar com todos os adeptos de futebol, com as autoridades desportivas e com a polícia, que ainda na última época levantou dezenas de autos devido a incidentes protagonizados pelas duas claques”.
Aliás, esta situação é conhecida ao mais alto nível, designadamente pelo primeiro-ministro e outros membros do governo, que nos últimos anos assistem a jogos no estádio da Luz”, prossegue, recordando a morte de Marco Ficini, adepto de Sporting e Fiorentina, nas imediações do reduto encarnado.
Certamente não se esqueceu de que em abril deste ano a claque No Name foi mais uma vez responsável por uma morte de um adepto. Infelizmente, nem este género de tragédias faz esta gente ter um pouco mais de decoro e responsabilidade. E que só acontecem devido à cumplicidade dos sucessivos governos, incapazes de fazer cumprir as leis”, conclui.